Converse com a criança sobre os problemas que ela pode ter, usando termos que ela entenda. Por exemplo, diga que ela ficará dentuça como a Mônica, ou com os dentes feios como os da Bruxa Má ou de algum jogador de futebol ou cantor que seja assim (infelizmente, não faltam exemplos).
2- Uso consciente
Negocie! Por exemplo, diga para usar a chupeta quando estiver no carro, andando de ônibus ou só na hora de dormir (e, quando a criança dormir, tire a chupeta dela!). Chamamos isso de “uso consciente da chupeta”.
3- Troca
Proponha trocar a chupeta por algo que a criança queira muito, como um brinquedo, o ovo de Páscoa, o presente de Natal ou de aniversário. Vale, também, estimulá-la a dar a chupeta para o irmãozinho menor que nasceu ou para um bebê que ela conheça.
4- Mordida Aberta
O problema mais comum causado pela chupeta é a Mordida Aberta, que é quando os dentes posteriores (os de trás) de cima e de baixo se tocam, mas os dentes da frente, não. Isso pode ser tratado com aparelhos ortodônticos, mas eles só funcionam se a criança já não usar mais a chupeta.
5- Outros problemas
A mordida aberta também pode causar problemas na fala, na deglutição (a criança começa a colocar a língua para fora da boca na hora de engolir o alimento e de falar) e na respiração (a criança tende a respirar pela boca, em vez de respirar pelo nariz).
6- Não é fácil
Nós, profissionais de saúde que trabalhamos com crianças, sabemos como é difícil fazer os pequenos pararem de usar a chupeta. Então, se nenhum desses métodos funcionar, se esforce para, pelo menos, tentar que seu filho adote o “uso consciente da chupeta”.
7- Tenha paciência
A chupeta serve para acalmar a criança, mas não deve ser usada como um “cala a boca” ou porque você não tem paciência para descobrir o que seu filho quer! Saiba que ela até pode ajudar em alguns momentos, mas, a médio prazo, será um problema para a saúde bucal do seu filho.
(Renata Rozenbaum é Cirurgiã-Dentista, especializada em Dentística Operatória e Odontopediatria)
fonte e imagem: Jornal Extra