Estudo revela que os nobres egípcios da Antiguidade sofriam com as consequências da falta de higiene bucal
Se uma dor de dente pode acabar com o dia de alguém no século XXI, é de se imaginar o sofrimento que uma inflamação dentária causava em um morador do Egito Antigo milênios antes da invenção da broca e do creme dental. Uma pesquisa realizada na Universidade de Zurique, na Suíça, concluiu que dentes gastos e abscessos eram o terror daqueles tempos.
No Egito Antigo, o trigo era processado em moedores de pedra, o que fazia com que pedaços de rocha se soltassem e se misturassem à matéria-prima com a qual o pão era feito. Como alimento abundante sempre foi privilégio dos mais ricos, os nobres tinham as bocas mais prejudicadas.
Tantos dentes gastos e quebrados aumentavam a demanda por especialistas, o que fez do Egito a terra dos melhores dentistas do Mediterrâneo durante a Terceira Dinastia, por volta do ano 2300 a.C.
Além de extrair dentes quebrados e podres, os dentistas da época drenavam abscessos e faziam até pontes dentárias, prendendo um dente solto a outro saudável.
Vale lembrar que uma infecção na boca poderia levar à morte na era pré-antibióticos.
Pobres ou ricos, porém, dividiam a mesma carência de higiene bucal. “Eles usavam um talo de papiro ou junco para tirar os restos de alimentos dos dentes e depois enxaguavam suas bocas. Só isso”, afirma o egiptólogo Antônio Brancaglion, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Todos dividiam a mesma dor.
fonte e imagem: Revista IstoÉ
Se uma dor de dente pode acabar com o dia de alguém no século XXI, é de se imaginar o sofrimento que uma inflamação dentária causava em um morador do Egito Antigo milênios antes da invenção da broca e do creme dental. Uma pesquisa realizada na Universidade de Zurique, na Suíça, concluiu que dentes gastos e abscessos eram o terror daqueles tempos.
No Egito Antigo, o trigo era processado em moedores de pedra, o que fazia com que pedaços de rocha se soltassem e se misturassem à matéria-prima com a qual o pão era feito. Como alimento abundante sempre foi privilégio dos mais ricos, os nobres tinham as bocas mais prejudicadas.
Tantos dentes gastos e quebrados aumentavam a demanda por especialistas, o que fez do Egito a terra dos melhores dentistas do Mediterrâneo durante a Terceira Dinastia, por volta do ano 2300 a.C.
Além de extrair dentes quebrados e podres, os dentistas da época drenavam abscessos e faziam até pontes dentárias, prendendo um dente solto a outro saudável.
Vale lembrar que uma infecção na boca poderia levar à morte na era pré-antibióticos.
Pobres ou ricos, porém, dividiam a mesma carência de higiene bucal. “Eles usavam um talo de papiro ou junco para tirar os restos de alimentos dos dentes e depois enxaguavam suas bocas. Só isso”, afirma o egiptólogo Antônio Brancaglion, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Todos dividiam a mesma dor.
fonte e imagem: Revista IstoÉ