Carnaval, pra você, é na base do beijo? Então, antes de sair beijando por aí, é importante saber dos riscos para a saúde. Afinal, pela saliva, são transmitidos vários tipos de vírus como o da herpes, da sífilis e da mononucleose.
O Ministério da Saúde divulgou um alerta sobre os riscos da transmissão de doenças pelo beijo. Uma das preocupações do órgão é com a sífilis, que a cada ano, vitimiza mais de um milhão de pessoas no Brasil. A doença é sexualmente transmissível mas também pode ser adquirida através da troca de saliva, principalmente, por causa de pequenas feridas na boca. É bom alertar, no entanto, que nem sempre o ferimento está do lado de fora, em um lugar aparente.
A doença do beijo
O Ministério da Saúde divulgou um alerta sobre os riscos da transmissão de doenças pelo beijo. Uma das preocupações do órgão é com a sífilis, que a cada ano, vitimiza mais de um milhão de pessoas no Brasil. A doença é sexualmente transmissível mas também pode ser adquirida através da troca de saliva, principalmente, por causa de pequenas feridas na boca. É bom alertar, no entanto, que nem sempre o ferimento está do lado de fora, em um lugar aparente.
A doença do beijo
A mononucleose, muito comum em adolescentes e jovens adultos por causa da variedade de parceiros, também é transmitida pela saliva. Ela costuma ser confundida com gripe, por causar dor de garganta, no corpo, febre, mal-estar e inchaço dos gânglios. A doença não costuma ser grave, mas às vezes gera aumento do baço e do fígado e inflamação do coração. Em alguns casos, evolui para hepatite moderada e conjuntivite.
— Não existe medicamento que tenha alguma ação comprovada contra o vírus. O que se pode fazer é tomar analgésico e repousar — explica o infectologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro Edmilson Migowski.
A herpes labial é outra doença que pode ser transmitida pelo beijo. De acordo com o imunologista Marcello Bossois, coordenador do Projeto Brasil Sem Alergia, os primeiros sintomas são de ardor e coceira no lábio.
— Depois, inicia-se um inchaço, formando bolhas, frequentemente dolorosas.
Apesar dos riscos, não há motivos para não aderir à folia. Especialistas orientam apenas que se tenha cuidado na escolha do parceiro.
Veja o vídeo abaixo:
fonte: Jornal Extra e R7