Editorial Dental Press Journal of Orthodontics
volume 16, número 1, Janeiro/Fevereiro de 2011
Em dezembro último, dei uma aula em Taiwan. Em um giro pela ilha, fiquei impressionado com a imagem que o Brasil emplaca hoje na Ásia. Todos os comentários que ouvi não se referiam ao nosso futebol, mas ao crescimento econômico e à posição que o país ocupa no campo geopolítico. Ouvir as opiniões dos olheiros internacionais aguçou minha atenção para uma obviedade em nossa área: onde quer que andemos pelo Brasil, vemos pessoas em tratamento ortodôntico.
Esse fato demonstra a importância que a população dá a esse tipo de correção, seja por razões estéticas, seja por funcionais. Foi a ascensão do consumo das classes C e D que possibilitou o acesso de um maior número de pessoas à Ortodontia. E a fatia da população que vai se beneficiar do tratamento ortodôntico aumentará ainda mais.
A partir de 2011, o tratamento ortodôntico fará parte integral dos serviços oferecidos pelos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) do programa Brasil Sorridente — o programa do Governo Federal para a saúde bucal. O avanço já foi publicado no Diário Oficial da União, e marcará uma nova onda de acesso ao tratamento ortodôntico.
É claro que ela não virá de forma fácil e espontânea. Será necessário muito empenho do Ministério da Saúde — e também da comunidade ortodôntica brasileira, por meio da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial (ABOR) — para que tenhamos protocolos baseados em evidência sustentando as decisões de tratamento que serão tomadas para a nossa população. Adicionalmente, é importante dizer que essas duas partes já se encontram trabalhando fortemente para isso, e que a parceria entre os governos e a sociedade é fundamental para que construamos o país que queremos no futuro.
Jorge Faber
Editor-chefe
fonte: Dental Press Journal of Orthodontics
volume 16, número 1, Janeiro/Fevereiro de 2011
Em dezembro último, dei uma aula em Taiwan. Em um giro pela ilha, fiquei impressionado com a imagem que o Brasil emplaca hoje na Ásia. Todos os comentários que ouvi não se referiam ao nosso futebol, mas ao crescimento econômico e à posição que o país ocupa no campo geopolítico. Ouvir as opiniões dos olheiros internacionais aguçou minha atenção para uma obviedade em nossa área: onde quer que andemos pelo Brasil, vemos pessoas em tratamento ortodôntico.
Esse fato demonstra a importância que a população dá a esse tipo de correção, seja por razões estéticas, seja por funcionais. Foi a ascensão do consumo das classes C e D que possibilitou o acesso de um maior número de pessoas à Ortodontia. E a fatia da população que vai se beneficiar do tratamento ortodôntico aumentará ainda mais.
A partir de 2011, o tratamento ortodôntico fará parte integral dos serviços oferecidos pelos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) do programa Brasil Sorridente — o programa do Governo Federal para a saúde bucal. O avanço já foi publicado no Diário Oficial da União, e marcará uma nova onda de acesso ao tratamento ortodôntico.
É claro que ela não virá de forma fácil e espontânea. Será necessário muito empenho do Ministério da Saúde — e também da comunidade ortodôntica brasileira, por meio da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial (ABOR) — para que tenhamos protocolos baseados em evidência sustentando as decisões de tratamento que serão tomadas para a nossa população. Adicionalmente, é importante dizer que essas duas partes já se encontram trabalhando fortemente para isso, e que a parceria entre os governos e a sociedade é fundamental para que construamos o país que queremos no futuro.
Jorge Faber
Editor-chefe
fonte: Dental Press Journal of Orthodontics