Uma coceirinha discreta acompanhada de um leve ardor no canto dos lábios anuncia
a saga que está por vir. A vermelhidão, as bolhas e a dor desconcertante e, às
vezes, até mesmo febre não tardam a arrebatar a vítima. Sem falar no
constrangimento de exibir uma ferida proeminente no rosto. Inicia-se, então, uma
via-crucis que irá perdurar por cerca de sete longos dias, dificultando tarefas
simples como comer e conversar. Quem já teve uma crise de herpes conhece bem
esse martírio. E quem nunca enfrentou o problema não está totalmente livre dele.
"Cerca de 90% da população já teve contato com o vírus da doença, mas apenas de
10 a 15% manifestam os sintomas", estima o dermatologista Reinaldo Tovo Filho,
da Sociedade Brasileira de Dermatologia — Regional de São
Paulo.
Grande parte das pessoas contrai o micróbio na infância, por meio do contato com gotículas de saliva — haja beijocas de tios, tias... — ou brinquedos contaminados. Já na idade adulta, a transmissão costuma se dar, por assim dizer, boca a boca. A moçada que se orgulha de contabilizar o número de beijos ao final da balada tem aí um motivo para moderar na empolgação. Uma vez infectado, cada um depende da capacidade de seu organismo de reagir ao vírus.
A má notícia é que, em quaisquer dessas condições, não dá para se livrar do vírus: o hospedeiro terá que conviver com ele para o resto da vida. O pior de tudo é que, além do desconforto que o enxerido provoca, ele não é tão inofensivo quanto parece. "Em situações mais raras, o herpes ataca o cérebro, provocando meningite, ou os olhos, levando à cegueira", alerta o infectologista Davi Uip, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Sem contar que um estudo novíssimo acaba de associar a presença do vírus no corpo à ocorrência do mal de Alzheimer.
Grande parte das pessoas contrai o micróbio na infância, por meio do contato com gotículas de saliva — haja beijocas de tios, tias... — ou brinquedos contaminados. Já na idade adulta, a transmissão costuma se dar, por assim dizer, boca a boca. A moçada que se orgulha de contabilizar o número de beijos ao final da balada tem aí um motivo para moderar na empolgação. Uma vez infectado, cada um depende da capacidade de seu organismo de reagir ao vírus.
A má notícia é que, em quaisquer dessas condições, não dá para se livrar do vírus: o hospedeiro terá que conviver com ele para o resto da vida. O pior de tudo é que, além do desconforto que o enxerido provoca, ele não é tão inofensivo quanto parece. "Em situações mais raras, o herpes ataca o cérebro, provocando meningite, ou os olhos, levando à cegueira", alerta o infectologista Davi Uip, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Sem contar que um estudo novíssimo acaba de associar a presença do vírus no corpo à ocorrência do mal de Alzheimer.
A doença deve ser tratada precocemente, quando surgem os primeiros sinais.
Dessa forma, diante da suspeita desse estorvo, é melhor não vacilar e procurar a
orientação de um profissional.
fonte:Revista Saúde É Vital
imagem:Midia News