ODONTOLOGIA ESTÉTICA E REABILITADORA

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terça-feira, 23 de abril de 2013

Criar dentes naturais em laboratório já é uma realidade

Dente de leite, definitivo e... biodente. Pode parecer estranho, mas a terceira dentição já existe, pelo menos dentro dos laboratórios. A boa notícia é que e, em breve, poderá beneficiar quem precisa, substituindo dentaduras ou implantes artificiais. Criada a partir de células-tronco retiradas do siso do próprio paciente, a peça possui estruturas iguais às de um dente natural, como esmalte e raiz.
A dentição do futuro faz parte de pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Trata-se de uma técnica conhecida por Engenharia Tecidual, cujo objetivo é criar um dente 100% natural e implantá-lo em que sofre de perda dentária. Como o método recorre ao transplante autógeno — doador e receptor são o mesmo indivíduo —, nenhuma rejeição é esperada, de acordo com a pesquisadora Mônica Duailibi.
Assim como na versão natural, também estão no substituto biológico: esmalte, dentina, polpa, ligamento periodontal, cemento e osso. Segundo Mônica, os dentes têm vasos sanguíneos e contam com um estímulo nervoso que controla, por exemplo, a força que fazemos durante a mastigação. “Tudo indica que o dente biológico também tenha essa capacidade e estrutura”, aponta.
Ela explica que a prótese dentária tradicional, com pinos de metal, apenas repara o dano e recupera a funcionalidade do dente, diferente do dente biológico. “A nossa técnica é de regeneração total do dente, como uma terceira dentição”, disse.
O biodente é feito a partir de células-tronco retiradas do interior do siso. O material é inserido em um molde de polímero, com o formato exato do dente a ser recuperado. Para que cresça, pesquisadores o implantam no dorso de um rato. O monitoramento é feito a partir de raio-X. “As células do dente são marcadas com substância fluorescente para auxiliar a visualização”, diz.
A pesquisa, iniciada em 2001, está na fase pré-clínica e os implantes estão sendo usados em animais, com sucesso. Ainda não há previsão para o uso em humanos.
fonte e imagem: Jornal O Dia