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quarta-feira, 21 de março de 2012

Dentista: especialização é importante na carreira

Conhecida como carreira que oferece bons salários, a área de odontologia sofreu com o excesso de profissionais no mercado procurando a alta remuneração. Atualmente, para ser bem-sucedido na área, o segredo é se especializar.
Segundo Newton Miranda de Carvalho, presidente nacional da Associação Brasileira de Odontologia, antigamente a odontologia era focada no cuidado dos dentes, mas com a maior educação da população sobre os cuidados e higiene bucal, o profissional pode se dedicar a outras áreas.
“Os dentes são apenas 20% da boca. Com a evolução da ciência, a odontologia se expandiu. Um exemplo é a área de bucomaxilofacial, que trata da boca, face e pescoço, ou do câncer de boca, que é diagnosticado pelo dentista e pode ser inclusive tratado por ele, caso as lesões sejam pequenas e benignas”, explica.
Ele ressalta que a especialização é um diferencial e que o País é um ótimo lugar para estudar na área, já que é um dos poucos lugares onde a carreira tem 14 especializações diferentes. Para ele, o profissional deve investir em um nicho de mercado que tenha demanda na localidade onde ele vai atuar.
“O dentista deve ser estudioso, já que a odontologia é uma área que evolui rapidamente e é necessário estar sempre se atualizando. Também é preciso ter habilidade manual, acuidade visual, gostar da área da saúde e principalmente ter paciência e dedicação”, indica.
A professora e coordenadora do curso de especialização em Odontogeriatria da Universidade Federal Fluminense (UFF) Miriam Zaccaro Scelza revela que o número de dentistas no Brasil é de cerca de 200 mil e anualmente são lançados no mercado uma média de 15 mil profissionais (recém-formados). Entretanto a distribuição desses profissionais se dá de maneira desigual se concentrando em São Paulo e Rio de Janeiro.
“Apesar de o mercado estar saturados nos grandes centros, ainda há lugar para um bom profissional. Aliás, não basta ser bom e sim muito bom. Terá que superar as expectativas do mercado. Perseverança e aprimoramento contínuo são essenciais para ascensão profissional”, afirma.
A professora explica que nas últimas décadas o ensino na odontologia tem progredido. As bibliotecas virtuais, disponibilidades de periódicos estrangeiros e a velocidade com que as informações são obtidas, contribuem para a formação do conhecimento tanto dos estudantes como do corpo docente. O aluno poderá, ao se graduar, optar por atuar na área clínica, na acadêmica ou na área administrativa. As aulas práticas começam a partir do segundo ano de faculdade, que pode durar de quatro a cinco anos.
Ela acredita que o odontólogo deve ter uma visão holística da profissão, para saber o que escolher, e por isso recomenda que os recém-formados trabalhem pelo menos um ano como clínico para ter um panorama das diversas especializações da carreira.
“Infelizmente, a realidade é outra. O dentista deve ter uma especialização para se candidatar a concursos públicos ou mesmo para obter convênios. Meu conselho é se especializar em áreas que não estão saturadas no mercado, como a odontogeriatria. Em virtude de envelhecimento populacional, o perfil de pacientes que tem procurado cuidados bucais se modificou. São necessários mais profissionais para atender essa demanda”, completa.

fonte:Jornal O Fluminense