ODONTOLOGIA ESTÉTICA E REABILITADORA

"A Saúde Começa Pela Boca!"





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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Você realmente precisa usar aparelho?

01. História do Aparelho

O primeiro aparelho dentário do mundo era uma engenhoca de arames que dava à suas vítimas a aparência de quem beijou uma garrafa de champanhe. Inventado por um dentista francês, foi batizado de “pelicano” e chegou a ser usado até por Maria Antonieta – obrigada a colocá-lo na boca durante três meses para consertar dentes tortos e ser aceita por sua corte superexigente. Perto do seu ancestral, os aparelhos levinhos de hoje são mais uma ótima notícia na linha evolutiva das invenções humanas. Ainda bem – porque na última década o Brasil foi tomado por sorrisos metálicos. Se há cerca de dez anos os corretores ortodônticos eram coisa de criança ou, no máximo, adolescentes, eles agora estão na boca do povo na casa dos 20 anos em diante.

02.Aparelhos em Adultos

Em estimativa da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial (Abor), os adultos já são cerca de 45% das pessoas atendidas nos consultórios. Esse boom tem uma coleção de motivos. Hoje, por exemplo, há mais técnicas disponíveis para essa faixa etária. Na década de 1980, o número de ortodontistas aumentou em todo o mundo – e não havia pacientes infantis para todos eles. Foi quando o desenvolvimento dos métodos para adultos deu um salto: trouxe mais conforto e um número maior de opções. “As técnicas e materiais para a colocação de aparelhos em adultos foram aperfeiçoados por uma questão de sobrevivência comercial”, explica Ronaldo da Veiga Jardim, presidente da Abor.

03. Preços

Os preços também estão menos salgados. Com a chegada de planos odontológicos, por exemplo, dá para dividir o pagamento por meses e meses. Em meio a essas boas notícias, o perigo é acabar colocando o aparelhinho sem precisar – ou usá-lo por mais tempo que o necessário.Por isso, olho vivo na hora de escolher seu ortodontista.

04. Que Profissional Procurar?

Segundo a Constituição Brasileira, qualquer cirurgião-dentista pode exercer esta ou qualquer outra especialidade. Mas, o mais prudente é optar por alguém com formação específica.

05. Resultados

Não há dúvida de que hoje o tratamento ortodôntico em adultos é tão eficaz quanto em crianças e adolescentes. A única polêmica está no tempo necessário para ele dar resultado. Para Jonas Capelli Júnior, presidente da Sociedade Brasileira de Ortodontia, a diferença é pequena. Segundo ele, na infância a movimentação dos dentes é mais rápida, mas é difícil a criança usar o aparelho direito. “Já o adulto usa corretamente, então, uma coisa compensa a outra”, afirma.

06. Pequenas Correções

A preocupação com a estética é o principal motivo que leva jovens adultos a optarem pelo uso do aparelho.Foi o cuidado com a imagem que levou a diretora comercial paulistana Alexandra Lima, 30 anos, ao consultório. “As pessoas diziam que eu não precisava de aparelho, mas percebi que meus dentes da frente estavam abrindo”, conta ela, que exibe o aparelhinho fixo de porcelana há um ano. 
07. Fique Atenta

• Se a recomendação for uso de aparelho, peça para o ortodontista explicar BEM o motivo. É bom também consultar uma segunda (ou até terceira) opinião para ter certeza de que o tratamento é o certo.
• Desconfie se o profissional fizer o diagnóstico sem pedir a documentação ortodôntica: radiografias e moldes dos dentes.
• Consulte o Conselho Regional de Odontologia do seu estado para saber se o profissional é especialista em ortodontia.
• A duração média de um tratamento é de dois e meio a três anos. Se você já usa há muitos anos, verifique o que está acontecendo, inclusive procurando outro profissional.

08. Modelos de Aparelho

A escolha do modelo do aparelho depende sempre do tipo de problema dentário que você tem. Só o ortodontista poderá avaliar qual o mais adequado para o seu caso. Veja os mais comuns:

Fixo com braquetes metálicos: é o modelo mais usado e o mais barato. Os braquetes (pequenas peças metálicas coladas no dente) prendem o fio (também metálico) e produzem a força que movimenta os dentes.

Fixo com braquetes de porcelana ou plástico: os de porcelana são da cor do dente, o que faz com que seja bem mais discreto. É cerca de 40% mais caro que o de metal. Há também os braquetes de plástico. Apesar de serem mais baratos que os de porcelana, são pouco usados porque o material deforma com facilidade.

Invisalign: placa transparente moldada nos dentes e removível, que é trocada a cada quinze dias. É quase imperceptível, mas o valor é mais alto – em torno de R$ 3 a R$ 4 mil (preço de custo) – porque ele é confeccionado nos Estados Unidos.

Técnica lingual: também poderia ser chamado de “aparelho invisível”. Os braquetes são instalados na face lingual dos dentes (aquela voltada para dentro da arcada dentária) e ficam escondidos, o que é uma vantagem. A desvantagem é que a adaptação ao seu uso é mais complicada (pode atrapalhar um pouco a fala) e a limpeza é difícil, além de o preço ser alto: cerca de R$ 5 mil.

Aparelho móvel: pode ser usado em adultos em alguns casos, mas não é tão adequado quanto os aparelhos fixos.

fonte e imagem:http://gloss.abril.com.br/